terça-feira, 31 de maio de 2011

Boa tarde a todos.

Abaixo reproduziremos uma matéria veiculada no Jornal Agora de hoje e que é muito importante para quem usa a balsa da travessia Rio Grande - São José do Norte. Revitalizar esse serviço é fundamental, mas não podemos esquecer de olhar para o futuro e começar aprofundar o debate sobre a ligação a seco.

SUPRG inicia processo para buscar licenciamento ambiental para dragagem



   A Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) deu início aos estudos necessários para solicitação à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do licenciamento ambiental para a obra de dragagem do canal Miguel da Cunha, na travessia entre Rio Grande e São José do Norte.
Em 10 de maio, a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) noticiou a conclusão do levantamento batimétrico (levantamento da quantidade de resíduos a ser retirada do fundo do canal de navegação). Agora a SUPRG, em trabalho conjunto com a SPH, iniciou o segundo processo, que inclui o estudo dos sedimentos, análises químicas e definição do local onde o material a ser retirado do fundo do canal deverá ser colocado.
  Conforme o superintendente do Porto, Dirceu Lopes, assim que for concluído esse serviço, o que deve ocorrer em aproximadamente 40 dias, a SPH encaminhará o pedido de licenciamento ambiental à Fepam para realização da dragagem do canal. Deverão ser retirados do Miguel da Cunha em torno de 75 mil metros cúbicos de sedimentos. O edital para a execução do desassoreamento será providenciado pela SUPRG, assim que for obtida a licença ambiental.
O canal Miguel da Cunha é utilizado diariamente por lanchas que fazem o transporte de passageiros entre Rio Grande e São José do Norte e pela balsa que transporta veículos na travessia entre os dois municípios.
Conforme a Capitania dos Portos, em 2008, quando foi realizada a última batimetria antes da realizada agora, o canal já estava bastante assoreado, com partes mais estreitas, outras mais largas e um banco de areia no meio dele. Havia várias partes afuniladas. Devido a essa situação, as boias de demarcação inclusive precisaram ser mexidas para mostrar os pontos onde as embarcações podem passar e isso mudou o formato do canal. Pelo projeto, o Miguel da Cunha, que tem 50 metros de largura, deveria ter 2,5 metros de profundidade para as embarcações navegarem com segurança, porém, em alguns pontos tem bem menos.

Por Carmem Ziebell
carmen@jornalagora.com.br

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